Márcio Moreira, ex-marido de Tais Oliveira, a mulher que foi sequestrada com o ex-jogador Marcelinho Carioca nesta semana, vive uma vida tensa desde o ocorrido. Desde o vazamento de um vídeo com informações falsas a respeito do sequestro, o homem teme sofrer ataques na rua caso seja confundido com o verdadeiro sequestrador.
Poucas horas antes de Marcelinho ser resgatado pela polícia, o jogador apareceu em um vídeo acusando o ex-marido de Taís de ser o sequestrador, por conta de uma suposta traição. O próprio ex-jogador desmentiu a versão horas depois e disse que foi o próprio criminoso que cobrou que o vídeo fosse gravado ainda no cativeiro.
“Para você ter noção, eu estou há três dias sem trabalhar. A gente pode sair [na rua] e vem um louco aí e confunde a gente: ‘olha o menino ali, o sequestrador.’ Pode fazer maldade’”, abriu Márcio, em entrevista ao G1.
Taís trabalhou com Marcelinho Carioca na Secretaria de Esportes de Itaquaquecetuba, na Região Metropolitana de São Paulo. Foi justamente neste município que o carro do ex-jogador foi encontrado, minutos antes de uma denúncia anônima do caso de sequestro.
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Na manhã seguinte ao sequestro, sem ter resposta da ex-mulher, Márcio divulgou uma foto dela nas redes sociais e comunicou sobre o desaparecimento. Foi justamente neste momento que os ataques virtuais se iniciaram.
“Quando eu publiquei a foto dela, mais ou menos umas 11h30, começou a chover [comentários]. Parece que em questão de instantes minha vida virou do avesso. Foi quando descobriu [a polícia] que ela estava no cativeiro e começou o pessoal mandando mensagem, inclusive pessoas me xingando. Pessoas que eu nem conheço. Foi um transtorno pra mim total”, relatou
“Pensa numa situação difícil que eu fiquei. Quando a gente anda com a verdade, a verdade é uma coisa poderosa, que quando você é verdadeiro você não tem que temer nada. A gente sabe a minha índole. Aqui na cidade onde eu moro eu fui abraçado de uma forma inexplicável, porque ninguém apoia pessoas do mal, ninguém apoia bandido, e eles sabendo da minha índole fui super bem tratado nas delegacias. Já sabiam que eu não tinha nada a ver”, finalizou Márcio.
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