Durante o já tradicional almoço de final de ano com jornalistas, na tarde desta quarta-feira (16), o presidente Marcelo Nilo apresentou o balanço anual dos trabalhos da Assembleia Legislativa da Bahia e falou sobre seu futuro político.
De acordo com Marcelo Nilo, as atividades da Alba nunca foram tão intensas, desde o seu primeiro mandato de deputado. “Eu estou nesta Casa há 25 anos e nunca vi a Assembleia funcionar tão bem como esse ano. As comissões, a atuação aguerrida das bancadas de oposição e governo e todas as atividades funcionaram a todo vapor”, arrematou.
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Nos números apresentados no balanço constam 231 sessões realizadas, entre 126 ordinárias; 20 extraordinárias; 82 especiais; uma solene e duas preparatórias. Em plenário, foram proferidos 2.501 discursos, além de 189 proposições apreciadas em plenário, sendo 33 projetos de lei provenientes do Executivo, Ministério Público e Judiciário; um projeto complementar do governo do Estado e de iniciativa parlamentar foram votados 106 projetos de lei e mais 49 de resolução. Já na comissão diretora foram apreciadas 1.884 proposições entre elas, 549 indicações; 1.208 moções e 127 requerimentos.
Sobre o cronograma de votações das duas últimas semanas do ano, ficou agendado para esta quinta-feira (17), a votação do orçamento nas comissões a partir das 10h e a convocação para sessão extraordinária para a votação em 1º turno da PEC 148, a partir das 12h. Já na terça-feira (22) estão na pauta de votação o projeto de lei da Defensoria Pública; o da criação da BahiaInveste; o Plano Plurianual Participativo (PPA); e um PL referente às Unversidades públicas. Na quarta-feira (23) está prevista a votação do 2º turno da PEC 148 e do requerimento de urgência para a votação do projeto 21631/2015 que estabelece mudanças trabalhistas aos servidores estaduais. A última sessão do ano está programada para a terça-feira (29), quando será votado o PL dos servidores e o 2º turno do orçamento estadual.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de ser presidente da Assembleia pelo 6º mandato, Marcelo Nilo afirmou que “se eu sentir que é importante para os deputados da bancada do governo e da oposição, se vocês da imprensa não forem contra ou se eu não conseguir viabilizar minha candidatura ao Senado, é possível sim”.
O presidente disse ainda que tem quatro possíveis destinos. “Ou eu me aposento, ou tento uma vaga no Tribunal de Contas do Estado, ou me candidato a deputado federal, mas isso, se não conseguir me viabilizar minha primeira opção que é me candidatar a senador na chapa de Rui Costa”, explicou.
Segundo Nilo, seu futuro político depende ainda da decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sobre a sua desfiliação do PDT, que deve sair já na próxima semana. A tendência é que o chefe do legislativo baiano entre mesmo para o PSD, já que tem o aval do presidente do partido na Bahia, o senador Otto Alencar.